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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

TIPOS DE GOLPES MAIS COMUNS

"Golpe da arara"
O "golpe da arara" consiste no seguinte: os estelionatários criam uma empresa legal, com o único fim de aplicar golpes. Em grande parte dos casos, utilizam documentos falsos ou furtados. Os ramos preferidos são mercados, empresas de representação comercial, distribuidora de alimentos, de material de construção, de gêneros alimentícios e do ramo agrícola.
Os golpistas, durante meses, efetuam compras no mercado de forma correta, pagando sempre à vista ou dentro do prazo estabelecido, conquistando a plena confiança do cliente. Em seguida, com a confiança do cliente já conquistada, o golpista encomenda grandes estoques, de diferentes empresas, pagando com cheques pré-datados ou notas promissórias, e desaparece da cidade com as mercadorias, as quais serão revendidas por preços abaixo da tabela. As vítimas, ao perceberem que caíram em um golpe, gritam como a arara, razão pela qual o golpe leva este nome.

"Golpe do chute"
O "golpe do chute" consiste no seguinte: um golpista, utilizando linguajar técnico e convincente, entra em contato com uma empresa ou indústria – geralmente de outra cidade ou Estado - oferecendo equipamentos e máquinas por um preço bastante convidativo. Na conversa, o golpista se identifica, via fone, como sendo funcionário da Receita Federal e oferece um “lote apreendido”, o qual segundo ele “iria à leilão”, pela metade do preço. O estelionatário alerta a pessoa de que a transação é segura, e deve ser paga em dinheiro vivo, uma vez que, na verdade, tal venda jamais poderia ser efetuada. Geralmente, as somas pedidas ultrapassam os R$ 100 mil. Seduzida pelo preço, a vítima viaja até a cidade do golpista com o dinheiro vivo em mãos. Ao chegar no local combinado, a vítima tem seu dinheiro tomado pelos golpistas, muitas vezes sob ameaça de arma de fogo.

"Golpe do bilhete"
Golpe antigo e que continua enganando muitas pessoas. Os golpistas, nesta modalidade, agem em dupla. Um deles, fingindo ser pessoa simples e analfabeto, vestindo roupas velhas, aborda a vítima, dizendo que ganhou na Loteria, ou Mega-Sena, Quina, etc, e que, por não possuir documentos e, portanto, não consegue retirar o valor do prêmio junto à Caixa Econômica Federal. Em seguida surge um comparsa, o qual confirma que aquele bilhete é premiado. Em troca do bilhete premiado, o golpista solicita à vítima que esta entregue alguma garantia ou valor em troca. Quando a vítima vai à agência tentar retirar o valor, percebe que caiu em um golpe.

"Golpe do paco" ou “da saidinha de banco”
Para a prática deste golpe, os estelionatários utilizam um pacote de papel coberto por uma cédula verdadeira, como se fosse uma grande soma de dinheiro. Utilizam, também, cheque ou notas promissórias preenchidas com valores expressivos. A vítima, geralmente, é alguém que acabou de sair do banco com dinheiro.
Um dos golpistas, na saída do banco, deixa cair a folha de cheque ou o “paco” de dinheiro na rua. A vítima, tentando ajudar, avisa o “desastrado” golpista, o qual fica muito grato pela ajuda. Em seguida, surge um comparsa deste golpista. Aquele que perdeu o dinheiro resolve gratificar as duas pessoas, solicitando que entregue aquele pacote em uma empresa ou escritório. Mas, para isto, deverá deixar a bolsa ou carteira como garantia. Ao chegar no escritório, descobre que não existe, e ao retornar ao local, já não encontra mais ninguém.

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